segunda-feira, 17 de outubro de 2011

CÃES & DIVÓRCIO!

Um divórcio afeta toda a família, inclusive os cães. Entenda o processo de disputa para ver com quem o cão irá ficar:


Quando há um casal que se separa, o destino de todas as coisas que possuem tem de ser partilhado. O cão é considerado como um “bem” pela lei, que pertence a quem o adquiriu ou a quem foi dado. Contudo, parte-se do princípio para este artigo que marido e mulher querem o melhor para o animal.
Se nenhum dos envolvidos quiser ficar com o animal, por favor encaminhe o cão para adopção e fique com ele até que seja encontrada uma solução. No meio de um processo de divórcio, a última coisa que vai querer é a consciência pesada por ter abandonado um animal.
Caso o cão tenha sido uma prenda do cônjuge não o encare como tal. Os cães devem ser vistos como animais que são e não recordações da outra pessoa com quem quer cortar relações.
Nos casos em que há crianças envolvidas, o cão deve ser mantido junto da criança. Os cães muitas vezes são companheiros inseparáveis para as crianças e acabam por ser o seu porto-seguro. Num divórcio deve-se tentar minimizar “as perdas” para a criança.
Quando tanto marido como mulher querem ficar com o cão, quando não há crianças envolvidas, o cão deve ser atribuído ao “alfa” da família. Alguns cães não reagem bem à ausência do líder e caso não veja a pessoa com quem ficou como hierarquicamente superior, podem surgir alguns problemas comportamentais. Nos casos mais complicados, o cão pode ter de ser acompanhado por um treinador para que a liderança seja reposta, caso não tenha sido atribuído ao líder.
Alguns casais tentam dividir a “custódia” do cão, mas isto só resulta se o relacionamento entre os dois for muito bom. Se for esta a rotina que quiser impor ao cão, ele acaba por se adaptar, desde que a cumpra. Mas o maior stress é para os donos, já que qualquer “coisa” que tenha de ser partilhada torna-se quase sempre motivo para discussão.
Se houver mais do que um animal em disputa e caso os cães sejam bastante chegados, geralmente os animais reagem mal à separação. Por isso o melhor é manter os cães debaixo do mesmo tecto em vez de cada cônjuge ficar com um.
Por fim, se mudar de casa e levar o seu cão consigo, certifique-se de que leva os antigos objectos do animal. Tente saber se a casa já foi habitada por outro animal e, caso tenha sido, limpe-a bem para remover qualquer cheiro que possa ser detectado pelo animal.

Não se alarme demasiado com a adaptação do cão. Desde que partilhe todo este processo com ele, os animais sentem que fazem parte da família e acabam por se ajustar às mudanças. Uns com mais, outros com menos dificuldade. Interessa é pensar no bem do animal quando muitas vezes os envolvidos estão demasiado focados em quem ganha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário